quarta-feira, 22 de junho de 2011

Um ano de funções


Faz agora um ano que assumi pela primeira vez funções políticas, como um modesto representante local do CDS-PP, Delegado Concelhio do Entroncamento. Funções que entretanto no início deste ano deram lugar a uma de maior responsabilidade atendendo à criação formal da concelhia onde passei a ser o presidente da sua Comissão Política.

Foi um ano em que procurei, dentro do que estava ao meu alcance, criar condições para a implantação e crescimento do partido no concelho. Não sendo o próprio a pessoa indicada para o balanço mais isento, não posso deixar de efectuar uma auto-avaliação e da que faço julgo que cumpri, com a devida ressalva que é sempre possível fazer melhor, julgo que cumpri bem, sendo os resultados eleitorais do CDS-PP no Entroncamento prova disso mesmo, com o melhor resultado a nível local de sempre, 16,67%, que foi o melhor do distrito e 4,93% acima da média nacional, resultado de um crescimento de 31,75% em nº de eleitores no concelho, quando o CDS-PP cresceu 9,98% a nível nacional. 

Portanto, o balanço global até aqui satisfaz-me e nesta altura não posso deixar de agradecer a todos aqueles que comigo para o efeito colaboraram duma forma despretenciosa e amiga, não só aos que integram os órgãos locais e vão colaborando na medida das suas possibilidades, mas também e sobretudo aqueles que na "sombra" (porque "não podem" ou simplesmente porque não querem aparecer) me têm apoiado e incentivado, dando-me força para resistir aos detractores que já comecei a coleccionar.

Foi um ano em que .......... hum .......... isto se calhar é melhor ficar para as minha memórias, senão depois não consigo vender o livro, mas não desanimem, já tenho uma boa mão cheia de capítulos daqueles que vocês gostam ... isto de uma pessoa ter certas responsabilidades, diga-se de passagem que é uma chatice, mas temos de fazer o sacrifício, porque

TEM DE HAVER ESPERANÇA, TEM DE HAVER FUTURO!


2 comentários:

  1. Gostei da abordagem sumária que fizeste e também da perspectiva de vir a ler esses tais capítulos das memórias! Não obstante, permite-me que te peça para não te esqueceres que, estar na sombra, não significa necessariamente estar no "dark side" da vida (passo o trocadilho). Há quem goste de estar nos "cornos do touro", lutando pelos seus ideais; há quem não goste ou não tenha coragem; há, também, os que estão fartos de levar "cornadas" e estão de convalescença; e finalmente, há os que se enganaram no touro...
    Os únicos que são descartáveis estão na segunda hipótese; tudo o resto tem aproveitamento para a "pega" de caras pelo futuro da nossa Terra.
    Não precisas de responder, pois sei que percebeste perfeitamente o sentido desta observação. Abraço e Votos de Muito Sucesso para o Novo Ano deste Projecto.

    ResponderEliminar
  2. João,

    Precisamente pelo facto de entender que estar na sombra, não é sinónimo desse "dark side" ou alguma marginalidade, que fiz questão de o valorizar, porque conforme disse no meu discurso de tomada de posse: "Somos livres, mas parece que estamos em liberdade condicional!" ... e a grande maioria dessa sombra tem nisto origem.

    E se me perguntares (por acaso nem sei se já me perguntaste) se gosto de estar nos cornos do touro, a resposta é decididamente não gosto, estou por força das circunstâncias, mas nunca o desejei, nem procurei.

    Digo-te isto com a mesma naturalidade que entendi ter chegado a hora de dar o meu contributo, e que podia acrescentar algum valor na defesa dos ideais que entendo serem os melhores, isto depois de até aqui estar "impedido" por motivos profissionais, como julgo saberes.

    Termino agradecendo as tuas palavras, um abraço.

    ResponderEliminar