domingo, 28 de junho de 2009

E assim vai o mundo...


Estou cada vez mais em crer que o mundo é dominado e manipulado por poderosos grupos de interesse, pelo que cada um de nós tem de acordar do estado hipnótico em que foi colocado e despertar para o que na realidade se passa. Ignorar e fingir que não é nada connosco é a assunção dum estado letárgico sem fim.

Uma das muitas razões para o meu pensamento anterior é o link que coloco mais abaixo, que a ser verdade me interrogo porque não é amplamente divulgado, ao invés de ser ocultado e desvalorizado, estando em crer que se fosse falso seria o seu autor desmascarado factualmente.

Em especial para aqueles que não têm esperança, aqui vai fazendo votos que possa ser útil:

http://www.cancerfungus.com/simoncini-cancro-fungo.php

porque:


TEM DE HAVER ESPERANÇA, TEM DE HAVER FUTURO

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Bye Michael Jackson


Não sou hipócrita, cruzá-mo-nos na minha juventude, com Michael Jackson a música onde quer que fosse era colocada mais alto, entrava-me pelos ouvidos e saía trôpegamente pelas pernas, nuns passos de moonwalker mal conseguidos. Era a força da sua musicalidade aliada ao poder da imagem dos seus video-clips.

Com uma vida atribulada, a sua excentricidade, mais não foi que o produto do show-bizz, sem aquele toque de excentricidade não há verdadeiros artistas, é mesmo assim. Mas ao contrário de muitos, Michael Jackson deixa um legado, e sem desculpar erros que possa ter cometido, nada nem ninguém conseguirá apagar.

Bye Michael, obrigado e até sempre!


Não se preocupe sr. Presidente!


Enquanto o amigo sul-americano Hugo Chavez, fecha ou nacionaliza as Tv's quando o incomodam, Sócrates por cá faz o mesmo, no entanto com mais subtileza. Neste caso, a utilização de testas de ferro quer-me parecer por demais evidente, que até evocam estratégias empresariais para o efeito e mais meia dúzia de argumentos se tal for necessário, e o processo de silenciamento é mais discreto.

São factos conhecidos que:
1. A TVI incomoda José Sócrates;
2. A Prisa é dona da TVI;
3. A Prisa atravessa dificuldades financeiras;
4. A Prisa, sem grande margem negocial, consegue negociar com a PT a sua posição praticamente pelo dobro do seu valor (????).

E claro está, que ninguém está a mentir, ninguém do governo falou com a PT e vice-versa, quando muito foram informalmente os respectivos assessores ou chefes de gabinete; e o que me irrita esta sobranceira atitude de nos querer fazer todos de parvos, enfim.
Entretanto, ouve uma fuga de informação (conforme confessou o administrador da PT), chatice, uma maçada ter de confessar à CMVM que os rumores eram verdadeiros.

Mas não se preocupe sr. Presidente, o negócio é tão transparente, tão transparente que o José Eduardo Moniz desaparece! Oiça, melhores dias viram:


TEM DE HAVER ESPERANÇA, TEM DE HAVER FUTURO


Obs: Após escrever estas linhas, o tal governo que não se mete em negócios entre privados, apesar de sublinhar possuir acções douradas, vem agora dizer que está contra o negócio.... lá viu que a mossa provocada pelo descaramento do negócio podia não ter conserto e põe fim a mais esta vergonhosa trapalhada. Enfim, José Sócrates no seu melhor!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Homenagem a Neda


Numa altura que em Portugal a população desencantada se refugia na abstenção, em Teerão a jovem Neda é assassinada por exigir na rua que o seu voto conte.

Um exemplo e a minha homenagem.














Sem comentários.




segunda-feira, 22 de junho de 2009

TGV e Novo Aeroporto


Numa altura em que é feito um compasso de espera nestes 2 projectos, entendo como oportuno e não me canso de o fazer, repetir alto e bom som, conforme tenho feito desde inicio, que estes projectos não têm qualquer razão de ser, muito pelo contrário.

Sou e sempre fui favorável a obras públicas como motor do desenvolvimento, mas o TGV é uma aberração em termos de custo/benefício, resultado não só do seu custo em si, como também essencialmente pelos seus astronómicos custos de manutenção.

Num País onde se encerram urgências hospitalares, escolas e outros serviços devido ao seu custo, com a agravante de acentuar assimetrias regionais, como podem vir com projectos destes? Loucura megalómana? Ou submissão a grandes grupos de interesse? Qualquer que seja a resposta, uma coisa é certa, isto é ao arrepio das necessidades do País e sem qualquer respeito pelas gerações vindouras.

Quanto ao novo Aeroporto, também não faz qualquer sentido, em primeiro lugar porque o Aeroporto da Portela, não está saturado de tráfico (nem vai estar), conforme querem fazer quer e o facto de terem retirado do site da ANA os respectivos mapas de ocupação, é elucidativo e revelador da falsidade desse argumento.

Mas mesmo considerando que o Aeroporto da Portela viesse a estar ou estivesse saturado, a solução nunca seria construir um novo, mas sim optar por desviar algum do seu tráfego da seguinte forma:

1. Pequenas Aeronaves - Muito simples, encaminhar este tipo de tráfego para o Aeródromo de Tires;

2. Aviões Charters - As partidas e chegadas deste tráfego noutros países faz-se dum modo geral a partir dum aeroporto secundário e não do principal aeroporto do país, pelo que julgo fazer sentido criar na Base Aérea do Montijo um terminal civil e encaminhar para aí este tipo de tráfego; há por lá muito espaço e com auto-estrada e ponte Vasco da Gama por perto, também não eram necessárias grandes adaptações;

3. Aviões de carga - Criando um terminal civil de carga no Aeródromo Militar de Alverca, e encaminhando para aí estes aviões, isto com a vantagem de ter a A1 e a linha dos caminhos de ferro mesmo ali ao lado e este tipo de tráfego também ficava bem arrumado.

Mas isto será assim tão difícil de perceber? Os custos de adaptação desta solução seriam infinitamente inferiores e ou muito me engano ou teríamos o problema resolvido para mais 100 anos.

A insistência nestes projectos faraónicos, deixam-me estarrecido e quase sem forças nem esperança, mas pode ser que ainda se faça luz nas cabecinhas iluminadas deste Portugal, sei que é difícil mas:

TEM DE HAVER ESPERANÇA, TEM DE HAVER FUTURO

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Cidades Imaginárias


Na minha modesta opinião, Cidades Imaginárias são cidades com pessoas, são cidades em que os seus responsáveis devem promover a qualidade de vida dos seus habitantes, por forma a que esses habitantes possam ser pessoas e pessoas essas que possam ter orgulho na sua cidade.

Como já devem estar a calcular, vem isto a propósito da inauguração da escultura "Cidade Imaginária" no dia da cidade de Abrantes, obra que até gosto, apesar de entender como infeliz a sua localização; a meu ver estragou-se a requalificação ali efectuada, mas como disse o seu autor
: "..agradar a todos é muito complicado."

E quando para ela olho, ocorre-me logo de quantos munícipes terão levado negas para colocar pequenos telheiros ou anexos junto das suas habitações e certamente entristecidos vêm num sítio bonito como aquele ser "plantada" uma enormidade daquelas.....mas até nem é isso que me leva a escrever estas linhas.

O que mais me choca, é serem gastos € 300.000 do erário público, quando ali bem perto, e se não me engano, que não sou técnico, está um grave problema de saúde pública:
a cobertura da escola EB2,3 D. Miguel D'Almeida, que me parece ser de fibrocimento contendo amianto.

Se assim for, que raio de responsáveis têm estado à frente nestes anos todos dos destinos desta cidade e que deixam arrastar uma situação destas?

Pst, pst, estão ali crianças inocentes e possivelmente os Pais também não estarão alertados para o problema. Lembro que desde 2003 que existe uma recomendação da UE para não ser usado amianto, tendo sido inclusivé proibido o seu uso em 2005.

E para aqueles que me possam estar a acusar de alarmismo, sugiro que se informem melhor a esse respeito e até podem começar por aqui: http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx?content_id=661879

Que orgulho podem ter as pessoas na sua cidade, quando é levianamente arrastado o problema que atrás mencionei. A meu ver
este paradigma de prioridades não faz qualquer sentido e tem de terminar, mas para isso as pessoas têm de querer e para querer, têm de repensar as suas vontades. Entretanto, vou continuando a acreditar que:

TEM DE HAVER ESPERANÇA, TEM DE HAVER FUTURO

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Feriados Religiosos


Hoje, e para quem não saiba é o dia do Corpo de Deus, celebração que ocorre desde os finais do sec. XIII e devido a sermos um país predominantemente católico alguém se lembrou de instituir um feriado, por forma a melhor comemorar a data.


No entanto, nos tempos que correm andam por aí uns paladinos da verdade absoluta, que a bons pulmões clamam que o estado é laico e republicano, fazendo verdadeiras cruzadas em sua defesa. Até aqui nada de novo.

O que me faz confusão, é que colocam tanto calor na defesa da laicidade do estado, mas não acabam com estes feriados religiosos porquê?

Se o estado é laico, como tanto fazem questão de sublinhar, não faz sentido manter estes feriados, parece-me uma incongruência nada ingénua.

Não querem o sr. Bispo nas cerimónias de estado, mas deixam ficar estes feriados religiosos, porque dão jeito de vez em quando para fazer umas pontes, era uma maçada levar coerentemente a laicidade até ao fim.

Intencionalmente só vêem um lado da questão, porque como é natural ficavam mal vistos se defendessem o fim dos feriados, assim a pusilâmine defesa da laicidade do estado afinal resume-se só aos palanques das cerimónias. É o que temos, mas:

TEM DE HAVER ESPERANÇA, TEM DE HAVER FUTURO!


quarta-feira, 10 de junho de 2009

Eleições Europeias 2009


Desta vez a noite
eleitoral trouxe-nos algo de muito raro:
Não houve só vencedores, houve derrotados e de forma inequívoca.

Na Europa, dum modo geral, os governos cujo posicionamento se pode apelidar de direita, mantiveram as suas posições, enquanto os de esquerda foram penalizados. Reconhecido que foi ter ocorrido na Europa uma viragem à direita, em Portugal, apesar da vitória do PSD o país virou à esquerda, posto isto dou comigo a interrogar-me:

Será que em Portugal é que estamos certos e os outros todos errados?

Com certeza que não, afinal de contas de Badajoz em diante tem todos melhor nível de vida. Se nos compararmos com os outros países da Europa (coisa que devia envergonhar os nossos governantes), verificamos que vamos ficando pelo final da tabela e só não descemos de divisão porque de vez em quando entram mais uns para nos darem uma folga e assim lá se vamos esquivando de sermos os últimos da lista. A população não vê isto e continua a votar à esquerda, cada um tem o que merece e é bem verdade!

Regressando aos resultados de domingo, verifica-se que atrás da estrondosa derrota do PS, já vêm exigir que o governo mude de atitude, mas porquê? se estamos a 4 meses de eleições gerais, e desses 4 meses, temos um mês de férias pelo meio e no mínimo outro de campanha eleitoral, não faz qualquer sentido estar nesta altura com mudanças, quando muito um compasso de espera relativamente ao compromisso com grandes obras. Faz muito bem o sr. Sócrates em não passar cartucho ao pessoal, não o passou durante 4 anos, porque raio o havia de fazer agora. E a você que votou nele e está chateado pergunto: Leu o programa antes de votar no homem? Se calhar não leu e agora está enfadado com uma governação que se calhar não anda muito longe do que tinha no programa eleitoral, portanto em vez de lhe andar a chamar nomes devia era estar-se a auto-flagelar.

A outra grande derrota da noite foram as sondagens, não me recordo de ver tal coisa. No entanto, não estou certo das razões do erro generalizado: manipulação? vergonha de assumir opções? medo de assumir opções? incompetência das empresas? Sinceramente não sei ao certo qual a resposta mais correcta, possivelmente até será uma mistura das 3 primeiras.

Quanto à sra D. Manuela e seus correlegionários, não deitem muitos foguetes, a meu ver não é líquido que ganhem as próximas eleições. Quer-me parecer que uma parte do sector mais "alegre" do PS foi dar uma alegria ao BE, mas regressará, assim como outra "alegre" parte quis castigar o sr. Sócrates através da abstenção. Como tal, não houve propriamente uma onda laranja de mudança.

Para terminar, não queria deixar de dizer que enquanto nestas eleições aparecerem nos boletins de voto os partidos nacionais, nunca serão verdadeiramente eleições europeias e haverá sempre a tendência de as considerar um acerto de contas com os governos ou uma 1ª volta de eleições gerais, acabando por não se discutir os temas europeus. A meu ver deveriam figurar nos boletins de voto os símbolos das famílias politicas europeias, aquelas a que os nossos partidos se irão agora juntar.

Entretanto, estamos a 10 de Junho e como tal convém não esquecer que é necessário mudar Portugal e para isso:

TEM DE HAVER ESPERANÇA, TEM DE HAVER FUTURO!