quinta-feira, 15 de julho de 2010

O Estrago da Nação


Hoje na Assembleia da República vai-se debater o Estrago da Nação (há quem lhe dê outro nome mas prefiro este por o entender mais apropriado), numa altura em que apesar do uso de adjectivos diferentes o reconhecimento da gravidade da situação é geral e consensual.

No entanto, não é necessário possuir prodigiosos dotes para advinhar que mais uma vez tudo irá girar em torno de breves e sonoros soundbytes que proporcionem o máximo de exposição televisiva na hora dos telejornais, quando deveriam era efectuar um humilde exercício de reflexão, para não termos de fazer um dia deste um minuto de silêncio por esta Nação que está já moribunda.


Não é de agora, mas o tempo vai passando e vai-se acentuando aquela sensação que os deputados não nos representam e o governo apenas nos vê como peões no seu jogo de xadrez.

Mas que ninguém aponte a culpa ao governo ou aos deputados, porque eles só são aquilo que nós deixamos que sejam.

Porque Portugal somos nós,

TEM DE HAVER ESPERANÇA, TEM DE HAVER FUTURO!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Regionalização

Por estes dias e como se não houvesse nada de importante entre mãos no país por resolver, veio novamente à baila a Regionalização. Devo confessar que em Tese sou favorável a ela, no entanto a meu ver não existem condições para levar a cabo uma saudável regionalização e a razão é muito simples:

Na vislumbro na actual classe política méritos para levar a cabo uma Regionalização credível, ... vá-se lá saber porquê, tenho a sensação que a classe política vê a Regionalização como mais um patamar para colocação dos seus apaniguados, isto como se não bastassem as empresas públicas, as empresas municipais, etc..., em tal quantidade que não faltará muito para formar uma Equipa B de funcionários públicos.

Entendo que para já, Portugal não precisa de nenhuma Regionalização, precisa sim mas é de regionalizar os seus representantes junto do poder central, precisa sim mas é de regionalizar a mentalidade elitista daqueles que nos representam, precisa sim é que independentemente do partido por onde foram eleitos, defendam os interesses daqueles que os elegeram sem qualquer pudor em ir contra o seu próprio partido ou contra o seu próprio governo, quando tal se justifique.


Assim no actual contexto, não sou favorável à Regionalização porque:

TEM DE HAVER ESPERANÇA, TEM DE HAVER FUTURO!