domingo, 16 de outubro de 2011

A Minha Indignação


Agora que foi anunciado um dos maiores pacotes de austeridade, senão o maior, do pós 25 de Abril, também eu estou indignado.

E estou indignado, sobretudo com os indignados:

. estou indignado com os socialistas que ainda têm a pouca vergonha de contestar este governo, quando foram eles que conduziram o país a este estado lastimoso e vergonhoso, de termos de ficar dependentes de ajuda externa;

. estou indignado, com os indigandos que colaboram para isto através do seu voto na alternância PS x PSD nestes útlimos 30 anos e que se indignam, esquecendo o seu contributo para o deteriorar de toda esta situação;

. estou indignado, com os indignados que colaboram para esta situação, que abstendo-se, ignoraram o poder que a democracia lhes confere, que é o voto e se mostram agora profundamente indignados, como se por omissão, não tivessem também culpas;

. estou indignado, com os indigandos que auferem vencimentos ou reformas de 2.000,00 e se esquecem que no mesmo país há tenha reformas de pouco mais de €200,00;

. estou indignado, com os indignados que auferem vencimentos ou reformas de €4.000,00 e se esquecem que no mesmo país há receba €485,00 por um mês de trabalho;

. estou indigando, com os mais ou menos subtis apelos à desordem, que andam a ser veiculados na comunicação social, que pode vir a desencadear uma guerra civil. Sim guerra civil, porque se as manifestações que se desejam pacíficas, derem lugar a actos de violência gratuita com destruição de propriedade privada, será expectável um imediato ajuste de contas. (Por exemplo, se um individuo tiver à porta de casa uma viatura comprada com muito esforço de trabalho e vir um "indignado" que nunca trabalhou incendiá-lo ... vai lá, vai!);

. estou indignado, por saber da leviandade de governantes que na posse de relatórios que apontam para negócios ruinosos dos estado, prosseguem com eles;

E por toda esta indignação, e mais alguma que por agora me esteja a escapar, o digo e repito: ALGUÉM TEM DE IR PRESO! Tem de se responsabilizar alguém e que não seja apenas uma única pessoa, para ser apenas essa o bode expiatório e tudo continuar igual.

E tem de ser rápido, porque é a única forma fazer a população portuguesa aceitar os sacrifícios que lhe estão a ser impostos.

E não quero ficar também indignado, pela falta de coragem dos nossos governantes em dar esse passo, mas

TEM DE HAVER ESPERANÇA, TEM DE HAVER FUTURO!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Esquerda ... Não, Obrigado!


Desde alguns anos que venho denunciando vivermos já num Estado Socialista, dado que discretamente aqui e ali, são já inúmeros os sinais do excessivo e nocivo intervencionismo do Estado na sociedade, em que a foto abaixo é disso um triste exemplo.


Nesta foto pode-se observar um apoio de praia em construção, cuja obra foi parada por falta de verbas ... à primeira vista e para os mais distraídos ou novos visitantes do local, esta situação não tem nada de extraordinário. No entanto, os frequentadores mais antigos desta Praia (Polvoeira, Alcobaça), sabem que no lado esquerdo da foto, onde está um tufo de canas, existia um apoio de praia em madeira, com as condições necessárias e suficientes para o efeito, tendo inclusivé um bom enquadramento paisagístico.

E o que me leva a dizer, que este é um triste exemplo do excessivo e nocivo papel da intervenção do estado, é que este obrigou ao encerramento do apoio de praia que ali existia por iniciativa privada, substituindo-se a esta ao pretender criar um outro espaço.

Entretanto, o resultado em termos práticos acabou por ser a inexistência de qualquer apoio de praia, sendo por isso uns postos de trabalho a menos, menos receitas provenientes de impostos, alguém que vendo a sua iniciativa empresarial barrada no seu país talvez tenha partido para outro destino e uns bons milhares de euros de todos nós, à mercê do salitre da maresia.

O pior é que situações similares têm nascido silenciosamente por todo o país, nos mais variados contextos, não sendo por isso de admirar que o somatório destes exemplos, que visam apenas a vaidade dos governantes em mostrar obra, tenha contribuído para o ponto a que chegámos de ter de pedir ajuda externa.

Por estas e por outras, é que nunca fui, nem serei de esquerda, custando-me compreender como pessoas que considero inteligentes o sejam, mas

TEM DE HAVER ESPERANÇA, TEM DE HAVER FUTURO!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Um ano de funções


Faz agora um ano que assumi pela primeira vez funções políticas, como um modesto representante local do CDS-PP, Delegado Concelhio do Entroncamento. Funções que entretanto no início deste ano deram lugar a uma de maior responsabilidade atendendo à criação formal da concelhia onde passei a ser o presidente da sua Comissão Política.

Foi um ano em que procurei, dentro do que estava ao meu alcance, criar condições para a implantação e crescimento do partido no concelho. Não sendo o próprio a pessoa indicada para o balanço mais isento, não posso deixar de efectuar uma auto-avaliação e da que faço julgo que cumpri, com a devida ressalva que é sempre possível fazer melhor, julgo que cumpri bem, sendo os resultados eleitorais do CDS-PP no Entroncamento prova disso mesmo, com o melhor resultado a nível local de sempre, 16,67%, que foi o melhor do distrito e 4,93% acima da média nacional, resultado de um crescimento de 31,75% em nº de eleitores no concelho, quando o CDS-PP cresceu 9,98% a nível nacional. 

Portanto, o balanço global até aqui satisfaz-me e nesta altura não posso deixar de agradecer a todos aqueles que comigo para o efeito colaboraram duma forma despretenciosa e amiga, não só aos que integram os órgãos locais e vão colaborando na medida das suas possibilidades, mas também e sobretudo aqueles que na "sombra" (porque "não podem" ou simplesmente porque não querem aparecer) me têm apoiado e incentivado, dando-me força para resistir aos detractores que já comecei a coleccionar.

Foi um ano em que .......... hum .......... isto se calhar é melhor ficar para as minha memórias, senão depois não consigo vender o livro, mas não desanimem, já tenho uma boa mão cheia de capítulos daqueles que vocês gostam ... isto de uma pessoa ter certas responsabilidades, diga-se de passagem que é uma chatice, mas temos de fazer o sacrifício, porque

TEM DE HAVER ESPERANÇA, TEM DE HAVER FUTURO!


quarta-feira, 11 de maio de 2011

Que País é este?



Têm vindo a público sondagens, que como se costuma dizer, valem o que valem, mas na minha modesta opinião também não podem ser escamoteadas. Assim, salta-me à vista dois factos que considero impressionantes:

1. Como é possível um partido conduzir o país à bancarrota e ainda assim reunir 35% das intenções de voto? Como é que é possível, que 35% de pessoas ainda acreditem que a solução para o problema passa por aí?

2. E num país à beira da bancarrota, como é possível que os dois partidos responsáveis pelo governo nos últimos 30 anos (PS e PSD), nestas sondagens ainda tenham no seu conjunto 70% das intenções de voto? Como é que é possível, que 70% de pessoas ainda acreditem na alternância entre estes dois partidos? Ao fim destes anos todos, será assim tão difícil de perceber aos portugueses, que estes dois partidos não passam de duas faces da mesma moeda?

QUE PAÍS É ESTE?

HÁ QUE MUDAR DE RUMO!

porque,

TEM DE HAVER ESPERANÇA, TEM DE HAVER FUTURO!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Uma nova etapa, o mesmo rumo!



Há dois anos atrás, verificando o descalabro do que estava já a acontecer ao país, decidi juntar a minha voz aos que estoicamente o têm feito ao longo dos anos, a quem presto a minha homenagem, porque a política apesar de maltratada por muitos oportunistas, é uma ciência nobre e tantas vezes ingrata.

Assim, em consequência dessa minha disponibilidade, resultou nesta altura ficar à frente da Comissão Política Concelhia do CDS Partido Popular no Entroncamento. Consciente do descomunal esforço de fazer ver às pessoas que não se devem encarar os partidos como um clube ou religião, e não tenhamos dúvidas que falta esse passo na mentalidade dos portugueses para que possamos evoluir para uma sociedade melhor, farei o que estiver ao meu alcance para ajudar a inverter essa tendência.

Para memória futura, deixo-vos aqui o meu discurso de tomada de posse como o novo Presidente da Comissão Política Concelhia do CDS-PP no Entroncamento:

"- EXMO. SR. PRESIDENTE DO CDS PARTIDO POPULAR, DR. PAULO PORTAS.
- EXMO. SR. DEPUTADO POR SANTARÉM, DR. FILIPE LOBO D'ÁVILA.
- EXMA. SRA. PRESIDENTE DA DISTRITAL DE SANTARÉM, MARGARIDA NETTO.
- CAROS AMIGOS DE OUTRAS CONCELHIAS AQUI PRESENTES.
- MINHAS SENHORAS E MEUS SENHORES,

Em primeiro lugar quero agradecer a presença de todos neste jantar de tomada de posse da Comissão Política Concelhia e Mesa do Plenário do CDS Partido Popular no Entroncamento, e em particular, ao Sr. Presidente do Partido, Dr. Paulo Portas, que muito nos honra com a sua vinda até nós, constituindo um sinal de confiança nesta equipa que agora toma posse e que tudo fará para a merecer, na certeza de que a sua presença reforça, e é também, um sinal da importância para o partido o seu renascimento no Entroncamento.

Contamos estar à altura deste grande desafio.

Quero também agradecer e daqui enviar uma saudação especial, aos muitos que nos felicitaram e que aqui não estão presentes, porque, ficaram em casa por Medo. Sim, por Medo, num país que se diz Livre e gosta de neste mês de Abril enaltecer a Liberdade, muitos não estão aqui hoje por receio de consequências. Uns porque são funcionários da câmara, e outros de organismos do estado ou que com ele têm relações.

Somos livres, mas parece que estamos em Liberdade Condicional!

Celebramos hoje o início duma nova etapa para o CDS no Entroncamento. Desde alguns anos não tinha aqui estrutura organizada. E numa altura que o CDS está a crescer quer em número de simpatizantes, militantes e estrutura partidária por todo o país, não fazia sentido o Entroncamento ficar de fora dessa onda de crescimento.

Para esta nova Comissão Política Concelhia e Mesa do Plenário do CDS que hoje toma posse, procurámos reunir um conjunto de pessoas de diferentes áreas, cada uma com o seu percurso profissional, mas tendo todos em comum o facto de emergirem da sociedade civil e sem qualquer carreira partidária, facto que por si só julgamos louvável, num tempo em que muitos, com algum facilitismo e demagogia barata, criticam a política e os políticos, mas não ousam dar um passo em frente, apesar de aqui ou ali irem à boleia duma greve ou manifestação.

Com o lema “Agir para Mudar”, esta equipa deu esse passo. E fê-lo em defesa dos valores que o CDS representa, no espírito dos ideais democratas-cristãos assentes em princípios humanistas, precisamente numa altura em que estes valores são cada vez mais maltratados tendo como pano de fundo a actual situação do País que é particularmente grave.

E a situação do país é particularmente grave, não só pela desgovernação socialista a que todos temos assistido, suportada por um sem número de organismos públicos prolixos na distribuição de benesses e mordomias, mas também, por um rol de autarquias gastadoras do que têm e do que não têm, da qual o Entroncamento é disso um exemplo.

Minhas Senhoras e meus Senhores, isto é preciso dizê-lo, estamos como estamos, não só por culpa dos governantes que vemos na televisão, mas também, por culpa daqueles com quem nos cruzamos todos os dias.

No Entroncamento, depois duma gestão autárquica socialista que permitiu o seu crescimento através dum urbanismo que diria criminoso, seguiu-se-lhe uma gestão social-democrata. Estes, actualmente em funções, apesar de terem recuperado algum atraso no que diz respeito a equipamentos, deixam para trás a manutenção dos existentes em detrimento de projectos que avançam “custem eles o que custarem”, desde que tenham assegurada comparticipação e respectiva inauguração.

Quanto a nós, esta situação é deplorável e o mais grave é que não há a mínima ressalva de preocupação de endividamento, porque o que é preciso é mostrar serviço.

É uma vergonha a execução de obras nestas condições.

E é uma vergonha, porque como qualquer concelho, o Município do Entroncamento tem, entre outras, grandes responsabilidades no domínio social, e por exemplo, enquanto ano após ano desperdiça elevadas verbas em festas, vai deixando degradar habitações sociais, onde apenas recupera algumas, esquecendo por completo outras, gerando assim situações de revolta e focos de conflitualidade.

É pelos munícipes e não contra eles que uma autarquia tem de zelar.

Aqui no Entroncamento, se é certo que esta gestão tem feito obra, têm-na feito a que custo? E à custa de quem? À custa do que tem, através duma sobrecarga de taxas sobre todos nós, onde, de um modo geral são cobradas pelo seu coeficiente máximo, e à custa do que não tem, comprometendo assim as opções do futuro.

É corrente opinarem de que, quem vem atrás beneficia dessas obras e como tal deve colaborar nos seus custos, não é a nossa opinião e não é a nossa opinião, porque não nos parece correcto que tenham de pagar, pelo que não tiveram hipótese de escolher e ainda por cima, que fiquem sem margem de manobra no futuro para as suas opções, portanto, nada mais errado do nosso ponto de vista.

As nossas opções e as nossas convicções determinam outras políticas mais coerentes e alicerçadas numa gestão criteriosa e eficaz. E o que se passa efectivamente, não se pode dizer que seja uma gestão desse tipo, mas sim uma gestão vaidosa que privilegia as inaugurações, para deixar obra a qualquer custo!

Temos uma autarquia que não capta investimento. Uma autarquia que trata mal quem aqui investe ou quer investir. Quando é o investimento que traz desenvolvimento e emprego a qualquer concelho.

E dou-vos um pequeno exemplo, na A23, nesse privilegiado ponto de passagem não existe uma única indicação de que há aqui no concelho uma Zona Industrial, quem passa na Nacional Nº3, não sabe que ali ao lado é a Zona Industrial do Entroncamento, quem ali chega, por falta de informação, não sabe que empresas ali existem e aqueles que as procuram, por falta de sinalética, não sabem as respectivas localizações, isto minhas sras e meus srs para a captação de investimento, é tão caricato como os preços proibitivos dos lotes.

Para o desenvolvimento de qualquer concelho, a captação de investimento é fundamental para o reforço do seu tecido empresarial, mas, ele também só será possível, com uma política atractiva de preços dos respectivos lotes ao contrário do que hoje se verifica, há que mudar de rumo.

E por falar em rumo, o facto de nestes 10 anos de gestão social-democrata a cidade ter sido designada de Capital do Comércio, Cidade em Movimento, ou agora mais recentemente Cidade Ferroviária, é a prova e o reflexo que as decisões não têm sido tomadas com o necessário equilíbrio à sua sustentabilidade e por isso, ano após ano, vimos assistindo à morte lenta do Entroncamento.

Minhas Senhoras e meus Senhores,

Ao assumir funções, esta Comissão Política Concelhia, pretende ser o equilíbrio que tem faltado no concelho, e com todos aqueles que pretendam colaborar, conscientes das limitações existentes, estamos certos de que poderemos fazer melhor sem comprometer o futuro. Hoje somos muitos, amanhã seremos mais, e trabalharemos no sentido de merecer a confiança das pessoas do Entroncamento e nos fazerem representar em todos os órgãos autárquicos, se esse for o seu desejo. O CDS chegou ao Entroncamento e chegou para ficar. E no futuro podem contar com o CDS em todos os órgãos autárquicos.

Viva o Entroncamento! Viva o CDS! Viva Portugal!"

Estou agora numa nova etapa, mas no mesmo rumo, isto porque:

TEM DE HAVER ESPERANÇA, TEM DE HAVER FUTURO!

terça-feira, 22 de março de 2011

SIM ... eu quero eleições!




SIM ... eu quero eleições, e quero eleições com a legitimidade de quem as pediu a partir do momento em que vimos confirmado que as de Setembro de 2009 foram uma fraude dado que o governo escondeu, conforme continua a esconder, o verdadeiro estado das finanças públicas, viciando assim os dados para os portugueses decidirem o sentido de voto em seu favor.  E enquanto o partido do governo  vai afirmando que está legitimado pelo voto popular, eu digo que não e por isso deve ser reposta a verdade.

E quero eleições, com a legitimidade de quem desde o primeiro momento disse que o governo saído das eleições de 2009 teria de ser maioritário, e tal só não aconteceu porque o sr. Presidente da República, há época e actual, deu prioridade à sua agenda política em detrimento do verdadeiro interesse nacional, o que para mim não constituiu nenhuma novidade porque tenho memória e recordo que também ele e em função da sua agenda apadrinhou esta boa moeda que conduziu à falência do País.

Sim, estamos falidos ou estão todos distraídos? Os anéis já foram, os dedos estão a ir, e é necessário cortar o mal pela raíz antes que esta Gangrena socialista desfaça o resto do corpo, porque o país não pode continuar de PEC em PEC, recheados de medidas cada vez mais gravosas e atrofiando cada vez mais a economia, em que cada PEC é o primeiro passo a caminho do próximo.

E não receio, nem me envergonha ajuda externa, envergonha-me sim é ter um governo em que o Primeiro-Ministro e Ministro das Finanças, andam pelo mundo de pasta na mão a endividar os filhos deste País e a congratular-se cada vez que colocam a dívida portuguesa, como se isso fosse um grande feito.

 
Mas neste cenário talvez nem seja tudo mau, felizmente ou infelizmente, consoante o ponto de vista, a situação é de tal modo grave, que nesta altura o governo ir desesperadamente ao bolso dos muitos que consecutivamente votaram PS e PSD nestes anos todos de democracia, pode fazer com que estes abram olhos e decidam também eles dizer Basta e alterar o seu sentido de voto, dando oportunidade aqueles que têm vindo a alertar para a situação, porque como dizia Margaret Thatcher "O Socialismo dura até se lhe acabar o dinheiro dos outros !".

À geração à rasca, quero dizer que não estão sós, porque é todo um país que está à rasca, mas não será na rua que as coisas mudam, será nas urnas que estarão à vossa disposição. No entanto, não esperem milagres porque conforme diz um provérbio asiático: "Construir uma casa leva tempo e são necessários muitos carpinteiros, mas para deitá-la abaixo basta só um!" e com José Sócrates esta casa que é Portugal ficou feita em cacos.

O rol de razões seria extenso, mas cansado digo SIM ... eu quero eleições e quero eleições, porque tenho vergonha de ter um governo em que lhe passa pela cabeça congelar pensões abaixo de €189,00, enquanto discretamente continua a sagrar financeiramente o país com um TGV, é preciso dizer Basta, porque 

TEM DE HAVER ESPERANÇA, TEM DE HAVER FUTURO!


sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A Costela Africana dos Gestores Públicos

Nesta altura de contenção e de cortes salariais, como é natural veio novamente "à baila" os indecorosos salários dos nossos gestores públicos o que me trouxe à memória um episódio ocorrido numa das nossas ex-colónias, quando integrava uma missão de cooperação militar alguns anos atrás.

Há conversa com alguns habitantes, e no meio duma miséria tremenda, tentava perceber quais as necessidades mais prementes ao desenvolvimento do país e a resposta foi no mínimo surpreendente:

"O que precisamos mesmo, é de jipe e fundo de maneio!"

Pois é ... temos uma elite de gestores públicos com uma costela africana, em que bastando ter conta recheada e viatura atribuída, o resto é o que menos importa, mas

TEM DE HAVER ESPERANÇA, TEM DE HAVER FUTURO!