quinta-feira, 20 de maio de 2010

Teatro de Fantoches

Pelas próprias palavras do novo líder do PSD, se este não tivesse feito acordo com o governo, Portugal estaria agora na bancarrota, dizendo isto como o corolário da sua afirmação que deu a mão ao país e não ao governo, pretendendo vestir assim um fato de sentido de estado, que a meu ver não lhe assenta nada bem.

Então, é sentido de estado continuar a deixar governar quem nos arrastou para esta situação? Para mim, não é sentido de estado absolutamente nenhum, é sim um sentido de oportunismo político pela falta de oportunidade e inconveniência, uma vez que caso assumisse funções governativas teria de tomar decisões dificeis.

Assim sendo, não fica com esse ónus na esperança que mais adiante, com o "trabalho sujo" feito seja a sua oportunidade. Isto vindo de quem ainda à pouco afirmava "ser preferível uma crise política, do que andarmos sempre em crise!", não deixa de ser uma surpresa.

Pedro Passos Coelho, em face da actual situação, se quisesse ter sentido de estado, viabilizaria o que muito bem entendesse, mas pediria "a cabeça" de José Sócrates, convidando o PS para dar apoio a um governo de salvação nacional, por iniciativa do Presidente da República, isso era o que a meu ver faria sentido e sentido de estado.

Não foi esse o caminho, e neste bloco central de interesses, a triste miséria franciscana continuará, onde ainda agora o episódio do corte no vencimento políticos é revelador do virtuosismo destes dois cavalheiros: Passos Coelho propõe um corte de 2,9%, José Sócrates sobe a parada para 5%, feito o acordo, José Sócrates diz que por ele não tinha feito esse corte ... haja paciência.




Neste teatro de fantoches, não nos bastava termos um aldrabão, agora temos dois, mas

TEM DE HAVER ESPERANÇA, TEM DE HAVER FUTURO!

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