quinta-feira, 18 de março de 2010

Desemprego: Reformem os Reformados


Estando a questão do desemprego na ordem do dia, tenho verificado ao longo dos tempos com alguma estranheza, nunca ter sido abordada a questão de haver reformados a ocuparem postos de trabalho.

Numa altura em que o desemprego bate máximos históricos em Portugal, numa altura em que erradamente o Governo vai aumentando a idade da reforma, criando com isso condições para a existência a curto prazo de mais desemprego, e atendendo que nenhum governo cria postos de trabalho, mas pode criar condições para; entre outras situações, julgo fazer sentido questionar-se a ocupação de postos de trabalho por quem já passou à reforma ..... uma vez que não são tão poucos como isso por esse país fora.

Na minha modesta opinião, desde que um reformado possuisse uma reforma acima de dois salários minímos (por exemplo) deveria existir um impedimento legal para não ocuparem lugares que a outros concerteza muita mais falta farão.

Hoje é notícia a saída de 500 médicos para a reforma, e para quê? Para de seguida irem trabalhar para empresas prestadoras de serviços de saúde e virem posteriormente a trabalhar no mesmo sítio, conforme segundo me constou já acontece, não só na classe médica, mas também em muitos outros sectores de actividade, uma vez que a situação é vantajosa quer para a entidade empregadora, quer para o reformado/trabalhador, só não é vantajosa para o contribuinte porque para não variar no final a factura será maior.



Neste país as coisas vão sucedendo e vai-se assobiando para o lado, mas

TEM DE HAVER ESPERANÇA, TEM DE HAVER FUTURO!

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