Após a sua reeleição e atendendo à nova composição da Assembleia da República, José Sócrates olhou para o maior partido da oposição e quer-me parecer que defeniu uma estratégia bem clara.
Em função disso, continuou com um discurso eleitoralista (confrontado com isso, vai dizendo ser um registo de esperança, que é fundamental transmitir ao país), aqui e ali, se por um lado estica a corda, por outro vai-se armando em vitíma apelando a todos os partidos responsabilidade perante a crise.
Entretanto, ao adiar a apresentação do PEC e levando-o a votação, cumpre à risca os timmings, sendo significativo que não tenha pretendido esperar pela nova direcção do PSD, amarra-o ao PEC com a conivência de MFL.
Agora que desde as 00H00 de hoje o Presidente da República tem a possibilidade de dissolver a Assembleia da República e convocar eleições, fica a pergunta no ar:
José Sócrates vai dar tempo ao novo líder do PSD, para arrumar a casa ou sendo a nova direcção do PSD frontalmente contra este PEC, avança já para um processo de clarificação da sua legitimidade para o cumprir?
Parece-se evidente, que mais tarde ou mais cedo será lançada a "bomba atómica" e concerteza fará menos mossa a José Sócrates agora que dentro de um ano. Portanto, não ficarei surpreendido se este der o puxão final à corda, aguardemos pelas cenas dos próximos capítulos!
No meio disto tudo:
TEM DE HAVER ESPERANÇA, TEM DE HAVER FUTURO!
Sem comentários:
Enviar um comentário